segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Criado o Dia da Internet Lenta. = /

Na tentativa de mobilizar internautas em defesa da neutralidade de rede – e particularmente ao se aproximar o fim da consulta pública da americana FCC sobre o tema – grandes empresas da Internet organizam para a próxima quarta, 10/9, um dia de alertas e protestos.
Mozilla, Reddit, Foursquare, Kickstarter, Vimeo, Etsy, Namecheap, entre outras, vão destacar as questões relacionadas à neutralidade de rede em seus sites e estimular o envio de mensagens à Federal Communications Commission, ao Congresso dos EUA e à Casa Branca. Em especial, vão tentar demonstrar as consequências de a FCC permitir que provedores ofereçam “vias expressas” de acesso à rede.
Não será a primeira manifestação do gênero, mas é até aqui a que mais mobilizou empresas. Entre as atividades previstas, os sites vão simular o carregamento lento de conteúdos nas páginas, de forma a demonstrar o que entendem seria o efeito prático da adoção da proposta da agência reguladora americana: conexões de baixa velocidade para a maioria, com acesso privilegiado a quem pagar mais.
“É difícil explicar o que é a neutralidade de rede, por isso queremos demonstrar o que está em jogo. Acho que as palavras mais odiadas da Internet são ‘por favor, aguarde, carregando...’. Se as pessoas não se unirem em defesa da neutralidade, vamos passar a ver isso com muito mais frequência”, disse ao jornal The Guardian Evan Greer, do grupo Fight for the Future, que organiza os protestos.
 
Reclassificação
 
Em abril, o presidente da FCC, Tom Wheeler, apresentou a proposta de novas regras sobre as ofertas de conexões à rede. Ela prevê que “prioridade oferecida exclusivamente por um provedor de banda larga a um afiliado deve ser considerada ilegal até prova em contrário”. A interpretação mais comum é que acordos de privilégio com terceiros seriam legais.
Os protestos foram imediatos – americanos chegaram a organizar um ‘Occupy FCC’ – e ao abrir uma consulta pública sobre o tema a agência reguladora já recebeu mais de um milhão de mensagens. A data do protesto no dia 10 foi escolhida por ser próxima ao fim do período de contribuições (15/9).
A discussão se dá porque depois de a FCC baixar regras proibindo provedores de bloquear conteúdos, em 2010, a medida foi questionada na Justiça. No início do ano, uma decisão deu ganho à Verizon: a Justiça entendeu que a FCC não tem poderes para impor esse tipo de controle aos provedores de acesso à Internet.
Daí que venha ganhando corpo a pressão pela reclassificação desse serviço, aproximando-o de telecomunicações. Resguardadas as diferenças de modelo, é mais ou menos como a discussão existente no Brasil de reclassificar a oferta de banda larga como serviço público, sujeitando-a a um controle maior da nossa Anatel.
 

terça-feira, 15 de julho de 2014

Project Zero: o plano da Google para proteger a internet



Hoje, a Google anunciou o lançamento do Project Zero, que pretende reduzir ao máximo a influência de ataques maliciosos na internet mundial. Trata-se de um programa voltado á segurança digital não somente dos serviços que fazem parte da companhia de Mountain View, mas de toda a rede. A Google diz que a motivação disso está no fato de que todos deveriam poder usar a internet sem medo de atividades criminosas ou monitoramento indevido.
Segundo relatos do The Next Web, a Google já investia muito dinheiro em segurança digital e parte dos investimentos do Project Zero vem de fundos já existentes. Também foi revelado que muitos funcionários já dedicavam parte de seu tempo para o aumento da segurança digital, mas que agora existe uma equipe 100% dedicada a isso — incluindo alguns dos hackers mais competentes que a internet pode conhecer. A própria empresa revelou em um comunicado:
“Nosso objetivo é reduzir significantemente o número de pessoas atingidas por ataques. Nós estamos contratando as melhores mentes voltadas às pesquisas de segurança, que terão 100% do seu tempo sendo utilizado para melhorar a segurança ao redor da internet!” A Google ainda deixa claro que não existem limites quanto às pesquisas, pois o foco está exclusivamente na proteção dos usuários.
Sempre que uma vulnerabilidade for encontrada, ela será reportada aos responsáveis pelo site ou pelo aplicativo. Assim que estiver pública, essa vulnerabilidade já deve estar com a correção disponível. Em resumo, o Project Zero pretende permitir que os consumidores estejam protegidos dos problemas antes mesmo que os hackers saibam que eles podem ser explorados — descobrindo bugs com ainda no "Zero-Day". Será que você vai ficar mais seguro com tudo isso?


Fonte(s)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Firefox irá padronizar a desativação dos plugins

Alguns plugins podem causar alguns simples travamentos e abrir brechas de segurança nos navegadores onde são instalados. Assim como fez a Google no post oficial em seu blog, a Mozilla adotará o mesmo procedimento para evitar que certos plugins desatualizados possam causar problemas durante a navegação.

Um dos poucos plugins que permanecerá habilitado será o Flash, utilizado de forma massiva mundo afora.
"Muitos sites usam instâncias "escondidas" do Flash que o usuário não vê e não pode clicar, tornando o processo de "clicar-para-assistir" algo confuso para a maioria deles. Os usuários com versões mais antigas do Flash, que são conhecidas como inseguras, verão o clique para ativar a interface do usuário e será solicitado a atualização para a versão mais recente. A equipe de segurança e análise de plugins trabalha em estreita colaboração com a Adobe para se certificar de que os usuários do Firefox são protegidos dos problemas de instabilidade ou segurança do plugin do Flash. "

sexta-feira, 17 de maio de 2013


 Fotomural Notas, claves, notas musicais, música


Música: entenda porque a disciplina se tornou obrigatória na escola.

Todas as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deve ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação).

Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.

É necessário prestar atenção se o seu filho está tendo aulas de música com uma equipe adequada ou mesmo se esse tipo de aula está sendo oferecida na escola dele, como diz a lei. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, só estão autorizados a lecionar na educação básica os professores com formação em nível superior, ou seja, profissionais que tenham cursado a licenciatura em Universidades e Institutos Superiores de Educação na área em que irão atuar. No entanto, há uma enorme carência de profissionais com formação superior em Música capacitados para lecionar.

Entenda mais detalhes dessa lei para que você possa compreender e exigir a aplicação dela na escola do seu filho.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

MSN acaba oficialmente no Brasil.

Dia 30 de abril de 2013 o Windows Live Messenger (antigo MSN) encerra suas atividades oficialmente no Brasil. O comunicador instantâneo dá lugar ao Skype, comprado pela Microsoft  em 2011. Desta data em diante, os usuários que tentarem entrar no programa serão impedidos por uma mensagem que pede para que seja feita a migração.

Assim como o MSN, o Skype é uma plataforma de comunicação na internet. Nela, os usuários também podem conversar por texto, imagem, voz, adicionar novos amigos, criar grupos, entre outras funções. O diferencial do programa é o recurso de ligações pela internet para telefones comuns e celulares.